Competição
14º Festival Internacional de Parapente RTP - Açores 2008

28 a 31 Agosto de 2008

Açores Mágico

Realizou-se nos passados dias 28 a 31 de Agosto o 14º Festival dos Açores.

 

 

 

 

 

15 anos depois da primeira ideia de realizar um festival de Parapente na Ilha de São Miguel, o Clube Asas de S. Miguel, volta a brilhar num encontro anual em que o voo em Parapente consegue harmonizar a amizade, o divertimento e o convívio entre pilotos de todos os níveis técnicos, de diversos pontos do nosso país e mesmo do mundo. Este é um encontro com um ambiente extraordinário e indescritível. O empenho, dedicação e a atenção de cada um dos seus membros do clube organizador para com cada um dos participantes está acima do melhor que é possível encontrar.

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Nordeste 2008 - Voo Livre, Serra de Bornes

Quarta e Última Prova do Campeonato Nacional 2008

 

9 de Agosto - 7º dia

Acabou o campeonato nacional de parapente. A última prova, na Serra de Bornes, em Macedo de Cavaleiros, contou com quatro mangas válidas num total de sete dias possíveis e uma afluência de pilotos bastante significativa. Foram, no total, 10 mangas, divididas por quatro competições que percorreram o país desde Castelo de Vide até Macedo de Cavaleiros, passando por Linhares da Beira.

A última manga realizou-se hoje. As previsões eram bastante boas, tendo em conta os últimos dias, pelo que os pilotos estavam bastante entusiasmados com este final de campeonato. A diferença de pontos entre os primeiros era muito pequena e muitos lutavam por um lugar do pódio. O vento fraco aliciou o comité de pilotos e o director de prova a fazerem uma manga de “ida e volta”, na área de Macedo de Cavaleiros. Num total de 45,9 quilómetros, o percurso teria uma baliza na Quinta do Cruzamento e meta na Barragem do Azibo.

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III Open Internacional de Parapente - Mirandela 2008

Segunda Prova do Campeonato Nacional 2008

22 de Julho - 4º dia

Último dia de prova. Ao contrário do que se passou nos outros dois dias, hoje a manga foi validada. As previsões indicavam vento fraco de Sudeste, a rodar para Sudoeste com o decorrer do dia. O tecto estaria perto dos 3000 metros mas, no entanto, e à semelhança de ontem, uma inversão perto dos 1500 metros iria dificultar a subida aos pilotos. A subida para a descolagem SW foi feita à mesma hora dos outros dias (por volta das 10:30), mas os pilotos foram logo avisados de que a abertura da janela iria ser mais tarde, visto que não havia qualquer pressa de descolar.

No briefing ficou decidida a manga (48,8 quilómetros com uma baliza em Sá e meta perto de Verin) mas, ainda sem horários, os pilotos puderam descontrair durante mais uns minutos. Passado algum tempo, o director de prova reuniu os pilotos e informou que a janela iria ser aberta às 14 horas, sendo o start 45 minutos depois. Um primeiro grupo descolou, mas não conseguiu subir muito. A inversão que se tinha previsto impedia um melhor posicionamento para o início de prova e os pilotos mantiveram-se baixo por cima da descolagem. Um segundo grupo saiu entretanto, mas não teve tanta sorte. Algumas nuvens começaram a tapar o Sol e toda a zona em frente à descolagem ficou à sombra; deixou de haver térmica.


Os pilotos que saíram em primeiro lugar conseguiram eventualmente ganhar alguma altura para sair, sem nunca furar a inversão. A partir daí, o voo foi todo muito lento e trabalhoso. Chegaram à meta apenas 13 pilotos, tendo muitos ficado bastante perto. Do grupo que usufruiu da segunda descolagem, ninguém conseguiu chegar. João Brum venceu esta manga, seguido de Gil Navalho e Dinis Carvalho em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

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IV Festival Nacional de Parapente - Competição Internacional da Serra da Estrela, Linhares 2008

Terceira Prova do Campeonato Nacional 2008

27 de Julho - 4º dia

À semelhança do primeiro dia, as previsões para hoje indicavam vento bastante forte de Oeste, com praticamente 5 m/s às 13 horas e a aumentar para 7 m/s às 16 horas. Decidiu-se então no briefing matinal deslocar os pilotos para Seia e fazer uma manga muito parecida com a primeira; a única diferença seria a baliza da Santinha, que passaria a não existir, sendo substituída por outra mais perto do Folgosinho. De resto, os pilotos teriam que passar por Gouveia e fazer depois uma triangulação por cima de Linhares, que incluía a descolagem, o castelo e a aterragem oficial – pouco mais de 30 quilómetros.

 

 


Ao chegar à descolagem de Seia, o vento estava ainda relativamente fraco, a entrar um pouco de Sudoeste. Os pilotos prepararam o equipamento e aguardaram a abertura da janela. Com o tecto baixo, ainda que mais alto que no primeiro dia, a saída para a manga teria que ser feita bastante perto da serra. A primeira térmica estava bastante difícil, com muita deriva, e os pilotos tiveram que aguentar muito tempo muito baixo, algumas vezes bastante abaixo da descolagem. Alguns não conseguiram subir o suficiente, avançando para o vale na esperança de encontrar melhores condições. Mas praticamente não havia térmicas e as que existiam estavam bastante partidas devido à velocidade do vento.

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Open de Voo Livre de Parapente e Delta Castelo de Vide

Primeira Prova do Campeonato Naconal 2008

25 Junho – 3º dia


O terceiro dia voltou a desiludir. As previsões indicavam a possibilidade de um dia de voo que teria um começo bastante atrasado. O vento ia ser praticamente nulo durante a manhã e início da tarde. A partir das 15h, entraria de Noroeste com intensidade bastante fraca. Se realmente tivesse sido este o caso, o dia teria sido bastante bom, e a manga definida (cerca de 60 quilómetros) com uma baliza em Membrio e golo em Alcantara, Espanha, seria bastante adequada.


Todos sabiam que se ia voar tarde. O sol tinha estado a aquecer durante a manhã toda a parte de trás do monte da descolagem e o vento entrava de costas. A encosta da descolagem, por estar virada a Sudoeste, só iria aquecer da parte da tarde. Com o vento meteorológico fraco, os ciclos térmicos e as brisas locais iriam definir o dia.


A subida para a descolagem, no entanto, fez-se à mesma hora de sempre: 11 da manhã. Os pilotos hoje estavam bastante mais descontraídos que nos dias anteriores. A pressa para descolar não era nenhuma; mal chegaram lá acima, confirmaram aquilo que já esperavam – a manga de vento estava de costas.

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